quarta-feira, 17 de agosto de 2016

17 de agosto: dia do Pão de Queijo

Que o pão de queijo virou paixão nacional e por que não internacional? Já não é novidade pra ninguém. E, para comemorar o dia dessa iguaria mineira - sim, ele é tão querido que ganhou uma data só pra ele:17 de agosto.

Ninguém sabe ao certo quando o pão de queijo surgiu. Especula-se que a receita tenha sido criada por volta do século do XVIII, em Minas Gerais, mas só se tornou popular na década de 1950. Outros dizem que o produto existia desde a época da escravidão. Independentemente de sua origem, o que ninguém discorda é que a mistura de queijo, polvilho, leite, ovos, sal e manteiga, criada nas fazendas mineiras, quando todos se reuniam para fazer quitutes, se tornou um hábito de consumo irresistível. “Era muito comum reunir toda a família na fazenda para preparar o pão de queijo. Os ingredientes eram bem selecionados, tínhamos todo um cuidado no modo de preparar e atenção especial ao assar, que, naquela época, era realizado no forno a lenha.




Em Belo Horizonte o dia do pão de queijo esta sendo comemorado com ação de gentileza urbana.



Belo Horizonte será palco de uma ação de gentileza urbana, replicada no mundo todo. Uma pessoa entra em algum estabelecimento comercial, consome algo e deixa um produto pago para a próxima pessoa, um desconhecido. De café a lanches, ou mesmo um choop, a ação consiste em agradar alguém, em algum lugar. Em BH, a ação será estimulada a partir da mais tradicional iguaria mineira: o pão de queijo.
 
O Pão de Queijo Amigo é uma ação criada pela Frente da Gastronomia Mineira, que conta com a parceria de 29 cafeterias e lanchonetes de vários cantos da capital. A atividade marcará o Dia do Pão de Queijo, comemorado no próximo dia 17.

Os belo-horizontinos serão estimulados a praticar a gentileza deixando um pão de queijo pago para a próxima pessoa que entrar nos estabelecimentos parceiros, de forma anônima e, se desejar, poderá escrever um bilhete com mensagens inspiradoras para alegrar o dia daquele desconhecido. A ideia é formar uma reação em cadeia, unindo duas grandes riquezas dos mineiros:o pão de queijo e a gentileza.

A prática surgiu a partir do livro The Hanging Coffee, do tcheco Jan Burian, em que o personagem toma um café e, ao pagar a conta, deixa dois cafés pagos: o seu e um pendente para o próximo cliente.

De acordo com o Coordenador da Frente da Gastronomia Mineira, a ação visa “divulgar o pão de queijo – uma das marcas identitárias de Minas Gerais –, além de envolver a sociedade em ações de gentileza urbana associadas à Gastronomia e de valorizar as quitandas mineiras”.


Estabelecimentos participantes do Pão de Queijo Amigo

Cafeterias e lanchonetes de Belo Horizonte, que comercializam o produto, irão estimular seus clientes a praticarem a gentileza. “É uma iniciativa formidável, que une o que há de melhor na nossa gastronomia – o pão de queijo –, com o melhor de nossa essência – a gentileza”, destacou Alessandro dos Santos Venuto, proprietário de quatro lanchonetes da franquia Empada's, participante do projeto.

Para Rosimeire Viera, proprietária de uma franquia da Cafeteria Mr. Black, que também aderiu à ideia do Pão de Queijo Amigo, com a rotina e correria do dia a dia, não sobra muito tempo para gestos de gentileza. “A ideia é uma oportunidade de praticar a cortesia. Estou certa que meus clientes irão adorar a ação”, diz.
Bruno Braz Golgher, diretor do Café com Letras, acredita que a atividade contribui não apenas para a divulgação de um dos principais produtos que faz referência à culinária mineira, mas também para a afetividade. “A ação gera uma corrente entre pessoas que não se conhecessem, uma relação de afeto é formada no processo e as pessoas são contagiadas por isso de forma positiva”, sublinha.



A Pão de Queijaria
Rua Antônio de Albuquerque, 856

Academia do Café
Rua Grão Pará, 1024 – Funcionários

Armazém Dona Lucinha
Rua Padre Odorico, 38 – São Pedro

Boca de Pito
Shopping 5ª Avenida, Loja 29 – Piso B, R. Alagoas, 1314

Café Kahlúa
Rua dos Guajajaras, 416 – Centro

Café Cine Brasil
Rua dos Carijós, 258 – Centro


Café com Letras Liberdade
Praça da Liberdade, 450 – Funcionários

Café com Letras Savassi
Rua Antônio de Albuquerque, 781 – Savassi

Cafeteria da Fazenda
Rua Montes Claros, 752 – Anchieta

Dona Diva Café & Quitandas
Av. Augusto de Lima, 744 – 163 – Mercado Central – Centro

Empada's Barro Preto
Avenida Augusto de Lima, 1288 – Barro Preto

Empada's Centro I
Rua Rio de Janeiro, 290 – Centro

Empada's Centro II
Rua São Paulo 656, na Galeria do Ouvidor, loja 42

Empada's Floresta
Rua Itajubá, 445 – Loja C – Floresta

Empada's Funcionários
Rua Professor Moraes, 562, loja 17 – Funcionários

Empada's Gutierrez
Av. Francisco Sá, 1122 – Loja 08 – Gutierrez

Empada's Santa Efigênia
Av. Brasil, 76 – Santa Efigênia

Empada's Santa Tereza
Rua Hermilo Alves, 338 – Santa Tereza

Empada's Savassi
Av. Getúlio Vargas, 1714, loja 2 – Savassi

Empada's Serra
Av. Getúlio Vargas, 286, loja 1 – Serra

Intuição & Grão Café
R. Itajubá, 350 – Floresta

Lanchonete Senac
Rua Tupinambas 1038 – Centro

Lanchonete Unifenas
Rua Professor Hermínio Guerra, 75, Itapoã

Los Mineiros Food Truck
Rua Fernandes Tourinho, 1040 – Lourdes (em frente ao Mestre Cervejeiro)

Mocca Coffee & Meal
Rua Desembargador Jorge Fontana, 50 – Belvedere

Mind the Coffee
Av. Cristóvão Colombo, 501 – Savassi

Mr. Black Santo Agostinho
Rua Dias Adorno, 260 – Santo Agostinho

Oca Café Espaço Cultural
Rua Henrique Badaro Portugal, 480 – Loja 5 – Buritis

Quitand'arte
Rua Antônio de Albuquerque, 369 – Savassi





Sobre a Frente da Gastronomia Mineira


Para fazer com que a gastronomia de Minas Gerais passasse a ser mais notada dentro e fora do Brasil, foi criada, em Belo Horizonte, a Frente da Gastronomia Mineira (FGM), instância de discussão e articulação, um fórum participativo para reunir esforços pela defesa, preservação e promoção da Gastronomia Mineira.

A Frente nasceu a partir da constatação de que existiam no Estado diversas iniciativas sendo realizadas – todas de grande relevância – sem, contudo, haver a necessária conexão entre elas. Observou-se que, ao articulá-las em um trabalho em rede, não só melhores resultados seriam colhidos, como acarretaria significativa economia de recursos financeiros e humanos.

Surgiu a proposta de organizar um grupo que reunisse representantes de instituições públicas, privadas e do terceiro setor, formadores de opinião, empreendedores, profissionais e pesquisadores do tema, e todos aqueles que tivessem interesse ou participação na cadeia gastronômica.

Instituições como o Sebrae, CDL-BH, Sistema Fecomércio Minas, Sesc e Senac, secretarias de Estado de Turismo, de Cultura, de Desenvolvimento Econômico (Exportaminas) e de Agricultura, Associação Mineira da Gastronomia (AMiGa), Prefeitura de BH (Belotur), Abrasel-MG, além de acadêmicos, pesquisadores, organizadores dos principais eventos de gastronomia (Comida di Buteco, Projeto Fartura, entre outros), produtores e chefs de cozinha compõem a Frente.

Debates e atividades, desenvolvidos em conjunto e voluntariamente em prol da gastronomia de Minas Gerais, são desenvolvidos mensalmente. Cada participante da Frente tem a responsabilidade de ser um facilitador na solução dos problemas junto aos poderes constituídos e trabalham permanentemente para fazer de Minas Gerais o melhor destino gastronômico brasileiro. Dentre os principais objetivos estão o de incluir o tema na agenda das políticas públicas formuladas e executadas em Minas Gerais, além de tornar toda cadeia produtiva da cozinha de Minas mais reconhecida no Brasil e no mundo.

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