O Encontro
Gourmet deixa dicas fundamentais para você que deseja dar os primeiros passos
na cozinha.
A simplicidade como aliada.
Nas suas
primeiras tentativas, a dica é não se arriscar muito e querer ser o “Mestre
Cuca”. Evite preparar pratos com receitas difíceis de serem executadas, pois a
chance de alguma etapa dar errado é grande. Prefira começar com pratos simples,
fáceis e rápidos.
Algumas
opções para você que quer começar a se aventurar no fogão é iniciar com
omeletes, farofas e arroz. Treine bastante, teste os sabores e quantidades e
então, quando a confiança aumentar, comece a selecionar receitas mais
elaboradas.
Glossário para cozinheiros iniciantes
Certas
palavras fazem parte da vida de todo bom cozinheiro. Mas como ninguém nasce
sabendo, também iremos te ajuda a com os termos mais usados. Vamos lá?
-
Refogar: é a mistura de um ou vários temperos fritos em gordura quente.
-Dourar:
é quando você tosta ingredientes em pouca gordura até adquirirem cor dourada.
-
Cozinhar no vapor: existem panelas especiais, divididas em duas seções,
projetadas para esse fim. Na parte de baixo você coloca a água e na parte
superior encaixa outra panela parecida com o escorredor de macarrão. Nesta
última serão colocados os ingredientes para cozinhar no vapor.
-
Flambar: é quando você despeja sobre os ingredientes uma dose de bebida
alcoólica e ateia fogo para diminuir o teor alcoólico.
-
Banho-maria: consiste em esquentar ou preparar uma receita, sem que os ingredientes
tenham contato direto com o fogo, mas recebam calor.
-
Empanar: envolver as carnes, peixes em ovos batidos e depois em farinha de
rosca ou trigo, antes de fritar.
- Untar:
passar óleo, manteiga, azeite ou outro tipo de gordura em uma panela ou assadeira.
Escolha bons utensílios
Quando
for escolher seus instrumentos de trabalho na cozinha, prefira peças de
qualidade. Mesmo que tenham um custo maior, elas têm mais durabilidade se
comparadas com produtos de qualidade inferior.
Alguns
itens são indispensáveis e não podem faltar na sua cozinha, vamos a eles:
espátula de silicone, colher de pau, rolo de macarrão, assadeira, uma panela de
inox para cozidos, uma frigideira para frituras e grelhados, tábua de cortar e
uma boa faca. Cada utensílio tem que ser utilizado para uma determinada técnica
na cozinha.
Ingredientes que não podem faltar na cozinha
Bons
cozinheiros costumam ter um estoque permanente de alguns ingredientes. Em caso
de receber visitas de surpresa ou se bater aquela inspiração, esse kit básico
pode te salvar. Além de açúcar, manteiga, ovos, farinha de trigo, os temperos
são parte fundamental da cozinha.
Para
alcançar um excelente resultado, selecione mantimentos de qualidade, isso fará
toda a diferença no preparo do seu prato. Escolha carnes, frutas e vegetais
fresquinhos.
E não
esqueça: na cozinha todos os elementos podem ser bem aproveitados. Por isso,
evite o desperdício e reaproveite o que sobrar. Geralmente o resto dos
alimentos é ótimo para fazer molhos e caldos para risotos, cozidos ou sopas.
Curiosidade é fundamental
Para um
cozinheiro de primeira viagem, ler e interpretar receitas é importante. Para
isso, conte também com a ajuda de vídeos e imagens com o passo a passo do
preparo do prato escolhido. Seja persistente e não fique desmotivado se algo
falhar. Os erros são essenciais para que você aperfeiçoe suas técnicas e
adquira mais habilidade para fazer pratos deliciosos.
E então?
Preparado? Então corra para a cozinha e surpreenda!
Arroz
Branco
Hoje
vamos preparar uma receita super básica, afinal não é todo mundo que sabe fazer
um arroz branquinho, soltinho e gostosinho, né? Improvável de dar erro. O
máximo que pode acontecer é ficar com um pouco a menos ou a mais de sal. Pois
ele é agosto.
Então,
preparem-se pro arroz branco que vai revolucionar suas vidas!
Materiais que você vai precisar:
1 panela
1 caneca
1 colher
que não risca panela
Caso você
faça com cebola, 1 faca
Ingredientes:
Alho
picado ( batidinho ou em laminas)
Arroz (de
preferência o tipo 1 especial)
Óleo
Sal
Modo de preparo:
Pegue a
quantidade de arroz que você for fazer, que depende da quantidade de pessoas
que você for servir, e lave numa peneira embaixo de água corrente.
Quando você
notar que a água ta saindo transparente de novo, desligue a torneira e
chacoalhe bem a peneira pra todo o excesso de água sair. ( existem alguns tipos
de arroz que não precisam lavar observe no pacote)
Eu fiz meu arroz com alho, mas, se você for
fazer com cebola pique em pedaços bem pequenos, ligue a panela, jogue um ou
dois fios de azeite e coloque a cebola o alho picado para refogar até ficar
douradinho.
Depois, jogue o arroz por cima e misture para tempero ( alho e cebola) se espalhar.
Quando
você começar a ouvir aquele barulhinho de fritura, pegue a água filtrada e
coloque na panela até dois dedos acima do arroz.
Acrescente um pouco de sal e
misture pra espalhá-lo por toda a água. Eu usei uma colher de sobremesa pra
tudo isso de arroz da foto de cima, mas cada quantidade de arroz que for feita,
vai uma medida de sal diferente, então tem que ser meio que a olho e a gosto.
Mas, se for pouco, não se preocupe, dá pra corrigir no andamento da receita.
Cubra a panela com uma tampa deixando um pequeno espaço aberto para sair o
vapor e deixe cozinhar em fogo baixo.
Fique de
olho na panela, porque pode ser que, quando a água terminar de evaporar, o
arroz ainda não esteja gordinho e bem cozido. Caso isso aconteça, é só pegar
mais um pouco de água filtrada e colocar na panela, mas é bom tomar cuidado
para não acrescentar demais e o arroz ficar papa! Acredite, já aconteceu
comigo!
E aproveite e prove se a quantidade de sal tá boa. Caso não esteja,
pegue um pouco só de água, jogue sal dentro, mexa para dissolver e jogue em
cima do arroz.
É bem
provável que se você colocou a quantidade certa de água, o arroz vai ficar
pronto sem grandes necessidades de alteração. Depois que toda água evaporar,
desligue o fogo e deixe o arroz descansando por uns minutinhos.
Agora
ninguém tem mais desculpa pra falar que nunca aprendeu a fazer um arroz branco!
Tenho certeza que se vocês fizerem desse jeito que expliquei, vai dar certinho
e vai ficar super gostoso!
E quem
preferir um arroz mais incrementado, pode passar umas ervilhas e um milho na
manteiga e misturar com o arroz depois de pronto. Aliás, arroz vai bem com
tudo, então quem gostar de pimentão, bacon, ervilha, milho, lingüiça, ovo,
batata, etc, pode fazer e misturar com o arroz (de preferência não tudo isso de
uma vez só hahaha)!
Fica gostoso e mais bonito todo cheio de cores! E o melhor:
o tempo de preparo é o mesmo, porque é só preparar as misturas enquanto a água
do arroz evapora.
Aprenda os principais cortes de vegetais
Brunoise: corte em cubinhos minúsculos, de 0,3 cm x 0,3 cm x 0,3 cm. Normalmente, esse corte é feito a partir do corte Julienne bem fino. Legumes cortados à Brunoise são ideais para saltear na manteiga pois têm cozimento rápido e como recheio de preparações. Este corte também é muito utilizado para cebolas e cogumelos.
Macedoine: corte em cubinhos um pouco maiores que o Brunoise, de 0,5 cm x 0,5 cm x 0,5 cm.
Allumette: é o famoso corte batata-palha, em tiras bem finas e delicadas. Os pedaços ficam com a espessura de um palito de fósforo.
Cubos ou dados: podem variar entre pequenos (0,6cm x 0,6 cm x 0,6 cm), médios (1 cm x 1cm x 1cm) e grandes (2cm x 2 cm x 2cm).
Julienne: é o mais versátil dos cortes, feito em finos bastões de 0,3 cm x 0,3 cm x 0,6 cm. Os legumes cortados em julienne podem ser usados para enfeitar, cozinhar no vapor, fritar, refogar ou crus.
Parisienne: também conhecido como noisette, é um corte em formado de pequenas esferas feitas com boleador de melão.
Rondelle: o clássico corte em rodelas, podem ser mais finas ou mais grossas, dependendo da receita a ser preparada e do vegetal escolhido.
Battonnet: Uma variação do batton, com espessura mais fina. Dimensões 0,6 cm x 0,6 cm x 7 cm.
Um bom cozinheiro sabe que para preparar
pratos perfeitos e deliciosos é necessário colocar o talento em prática e
abusar da criatividade. Mas na execução das receitas, as técnicas gastronômicas
também têm grande importância, já que elas compõem a base de conhecimento que
todo aprendiz deve dominar para fazer a intuição aflorar.
Dentre as técnicas mais básicas da cozinha,
estão os cortes de vegetais. Existem
cerca de 20 cortes clássicos na gastronomia com diferentes nomenclaturas. Cada
um deles oferece visual e textura diferentes ao prato e também modificam o seu
sabor. Resumindo, se os pedaços de vegetais forem grandes, o gosto de
cada ingrediente será sentido de forma mais individual. Quando os cortes são
pequenos, os sabores de cada componente se misturam e atuam em conjunto.
Antes de começarmos com a lista dos cortes de vegetais mais usados, algumas dicas gerais
devem ser consideradas para que o resultado fique perfeito. Mas é importante
ressaltar que, se você é um iniciante na cozinha, deve ter persistência, pois
no começo, os cortes podem ficar desiguais e o processo de cortá-los pode
demorar bastante. Mas não desista! Com o tempo e a prática, a habilidade
torna-se intuitiva e tudo fica mais fácil.
Dicas gerais
- Os cortes devem ser uniformes tanto no tamanho, como na forma, para que cozinhem por igual e tenham uma bela apresentação.
- Use uma faca de qualidade e bem afiada.
- Para cortar vegetais, não utilize a mesma tábua em que corta carnes
- Posicione uma toalha umedecida abaixo da tábua para que ela não escorregue
- Use um bom descascador para aproveitar ao máximo o alimento
- Preste atenção na posição de seus dedos, eles devem estar recolhidos sob o alimento formando a famosa “mão de aranha”.
Tipos de cortes de vegetais
Listamos aqui os cortes mais usados de
vegetais. A terminologia é francesa como a maioria das técnicas clássicas
gastronômicas.
Chiffonade: é
um tipo de corte específico para verduras, em tiras bem finas, como feito na
couve refogada que é servida de acompanhamento para a feijoada. Também é usado
para o corte de algumas ervas, como manjericão e salsinha.
Brunoise: corte em cubinhos minúsculos, de 0,3 cm x 0,3 cm x 0,3 cm. Normalmente, esse corte é feito a partir do corte Julienne bem fino. Legumes cortados à Brunoise são ideais para saltear na manteiga pois têm cozimento rápido e como recheio de preparações. Este corte também é muito utilizado para cebolas e cogumelos.
Macedoine: corte em cubinhos um pouco maiores que o Brunoise, de 0,5 cm x 0,5 cm x 0,5 cm.
Allumette: é o famoso corte batata-palha, em tiras bem finas e delicadas. Os pedaços ficam com a espessura de um palito de fósforo.
Cubos ou dados: podem variar entre pequenos (0,6cm x 0,6 cm x 0,6 cm), médios (1 cm x 1cm x 1cm) e grandes (2cm x 2 cm x 2cm).
Julienne: é o mais versátil dos cortes, feito em finos bastões de 0,3 cm x 0,3 cm x 0,6 cm. Os legumes cortados em julienne podem ser usados para enfeitar, cozinhar no vapor, fritar, refogar ou crus.
Parisienne: também conhecido como noisette, é um corte em formado de pequenas esferas feitas com boleador de melão.
Rondelle: o clássico corte em rodelas, podem ser mais finas ou mais grossas, dependendo da receita a ser preparada e do vegetal escolhido.
Battonnet: Uma variação do batton, com espessura mais fina. Dimensões 0,6 cm x 0,6 cm x 7 cm.
Batton: é o corte da
batata-frita, em bastões grandes com dimensões 1,5 cm x 1,5cm x 7 cm.
Gomos: é o corte da batata
rústica, com formato parecido a barquinhas. Bastante usado para tomates, pepino
e abobrinhas.
Agora que você já conhece os
principais cortes de
vegetais, fica mais fácil acompanhar e executar suas receitas
favoritas. Pratique bastante e capriche nos cardápios. Você pode encontrar
muitas receitas saborosas aqui no Encontro Gourmet.
Você tem
vontade de se aventurar na cozinha e não sabe por onde começar? Então o Encontro
Gourmet vai ajudar você a encarar facas e legumes de uma maneira mais fácil e
agradável.
Diversos
motivos fazem com que surja a necessidade de cozinhar, seja para agradar
alguém, receber amigos em casa ou por uma simples questão de
sobrevivência. Cozinhar é uma habilidade muito importante e certamente
você vai descobrir que não é tão difícil quanto parece.
Para
fazer um prato saboroso não é necessário muito: alguns ingredientes, um pouco
de criatividade e vontade de aprender são suficientes. Não vai demorar muito
para você deixar de se intimidar com o livro de receitas e possivelmente vai
chegar o momento em que passar um tempo na cozinha se tornará prazeroso.
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