Reunindo antigos traços coloniais e outros tão
modernos, Belém é uma cidade fácil de se apaixonar e tem preços convidativos.
Sim. Belém é rica em atrativos. No lugar do
tédio, a contemplação em cenários tranquilos; ao invés de funk, os
movimentos graciosos do carimbó; na mesa, nada do tradicional suco de
laranja; o refresco vem carregado de nomes exóticos, como o Taperebá,
amarelinho, denso e delicioso.
Belém
é conhecida como a “porta de entrada para a Amazônia” e, como você poderá
conferir mais abaixo, a cidade tem muito para lhe oferecer! Listamos 1 razões
que farão você querer conhecer Belém hoje mesmo!
1-
A
comida
A gastronomia paraense é diferente de tudo e
tem sabores fortes, exóticos para o paladar de quem não é de lá. O açaí não é
igual ao dos outros Estados; é bem mais encorpado, puro e sem açúcar. Ele
acompanha goma de tapioca, peixe, camarão ou charque frito. Vale a pena
provar ainda maniçoba, caruru, e o Tacacá, um tipo de “mingau” que
leva tucupi (caldo extraído da mandioca), goma de tapioca cozida, jambu
(erva que adormece a boca) e camarão seco. Um suco de taperebá, cupuaçu ou
muruci caem bem com essas delícias, mas guarde espaço para os sorvetes.
2-
O
mercado Ver-o-Peso / mercado de peixes e mercado de carnes
O Ver-o-Peso não só é o coração da cidade,
como um dos mercados mais incríveis do planeta, para onde
confluem os
ingredientes da Amazônia. Pripioca, jambu, mandioca brava, castanha-do-pará,
pirarucu,
surubim, filhote, curimata, tambaqui, açaí, taperebá, bacuri…. É um caos
dos mais organizados.
Mercado de peixes |
3-
Os sorvetes da Cairu
Eleita a
melhor
sorveteria do Brasil em 2014, é praticamente uma instituição da
capital paraense.
São mais de 50 anos de história. A produção
começou pelas mãos de Dona Ruth e Seu Armando Laiun com
os sabores de coco,
taperebá, cupuaçu e muruci.
E
é justamente essa variedade de mais de 50 sabores que fez a fama da Cairu. A
sorveteria usa como matéria-prima dos sorvetes artesanais frutas típicas do Pará, muitas exóticas
para quem não é do Norte, como bacuri, castanha-do-Pará, açaí, graviola e os citados
anteriormente. Difícil dizer qual foi o
meu favorito.
4- A Estação das Docas
O antigo porto
belenense foi transformado em um shopping à beira do rio Guajará e inaugurado
no ano 2000.
O projeto da Estação das Docas conservou e restaurou a estrutura
de ferro dos galpões do porto e manteve sua aparência rústica, mas com
tecnologia (ar-condicionado, iluminação, escadas rolantes) e conveniência
(banheiros, revistaria, caixas eletrônicos). Guindastes norte-americanos do
início do século 20 decoram a principal via de pedestres da Estação, além de
bancos que servem como mirantes para admiração da orla.
A Estação está dividida
em três boulevares – de artes (com cinema e teatro), gastronômico e o de feiras
e exposições.
5-
O Mangal das Garças
No centro velho de Belém, bem perto de onde a
cidade começou, foi erguida, uma das mais importantes reservas ecológicas da
cidade, com 34,7 m² e centenas de espécies de animais e vegetais nativos da
região amazônica. O Mangal das Garças conta com borboletário, viveiro de
pássaros e plantas, farol, restaurante, museu da navegação, loja de produtos
naturais, plantas, livros e CDs, além de uma vista incrível para o rio Guajará.
6- Parque Zoobotânico
Emílio Goeldi
Cutias, lagartos e
garças caminham livres por ali. Presos estão os macacos, onças, jacarés, cobras
e espécies raras de aves, peixes, tartarugas e outros animais impressionantes
provenientes das florestas e rios da Amazônia. O parque zoobotânico do Museu
Emílio Goeldi conserva uma grande mostra da fauna e flora brasileira nos seus
5,2 hectares de extensão encalacrados bem no meio de Belém.
7-
As
ilhas
Belém é composta por 39
ilhas, que representam 65% do território da capital paraense. Num passeio
de cerca de 40 minutos de barco é possível conhecer, por exemplo, a Ilha de
Cotijuba. Banhada pela baía do Marajó, tem uma simplicidade deliciosa para
quem quer se livrar da vida urbana, com a vantagem de ter praias tranquilas e
de água doce, já que são fluviais. No Verão, é um dos destinos mais procurados
pelos locais que querem fugir do calor.
8-
A
cultura
A cultura diversificada
do Pará deixa um legado importante no Brasil. Independente dos gostos
pessoais de cada um, temos que reconhecer o lado criativo pulsante dos
paraenses, seja nas artes, na música, no cinema e até no modo de vida. As
danças típicas como o carimbó e o lundu, o folclore com raízes amazônicas, o
tecnobrega, o artesanato indígena e tantas outras coisas que marcam a região
mostram o quanto temos a aprender e conhecer dentro do país.
9- A cachaça de jambu
Quem bebe a cachaça de
jambu sente logo os lábios tremerem e ficarem dormentes. Essa característica
garantiu o sucesso da bebida criada no Pará, misto de cachaça de alambique com
o jambu, erva da Amazônia.
10- O Guaraná Garoto
Fundada em 25 de abril de 1956 com o nome de Indústrias Cacique LTDA., a Guaraná Garoto foi uma das pioneiras da região Norte do Brasil na fabricação de refrigerantes. Seu nome foi mudado para Refrigerantes Garoto apenas em 30 de dezembro de 1960.
A partir da década de 70, sob o comando do empresário Enéas de Nazareth Lima Vieira, sua fábrica fixou-se em Ananindeua, na Rod. BR 316, Km 03. Até pouco tempo, funcionou nesse local seu parque industrial, onde hoje encontra-se instalada sua sede administrativa.
Com seu sucesso, começou a modernização. Seu auge se deu na década de 90, quando a empresa consolidou o Guaraná Garoto como o melhor e mais aceito refrigerante de guaraná da região. O Guaraná Garoto chama a atenção também pela manutenção da qualidade de seus produtos, que é um dos grandes compromissos da empresa até hoje, sempre respeitando o gosto do consumidor.
Hoje a empresa atua diretamente no controle de qualidade e na área de vendas, operando em parceria com outras empresas na área de industrialização, logística e distribuição, levando o verdadeiro sabor do guaraná para dentro da sua casa.
11- As cervejas
A famosa
cervejaria AMAZON BEER é de Belém do pará e não poderíamos
deixar de fala dela. Na estação das Docas fica localizado um espaço da Amazon
Beer com mesas na varanda ao ar livre e no ambiente interno. O local
lota no fim de tarde. É descontraído e animado. Muita gente petiscando e
bebendo. As cervejas artesanais têm sabores originais.
Outra cerveja muito
consumida é a Cerpa sua fabrica foi fundada em Belém em 1966, quando o imigrante alemão Konrad Karl Seibel
chegou a Belém e constatou que a água da região era ideal para fabricar cerveja nos trópicos. Foi uma
cervejaria regional de sucesso por décadas — sua participação de mercado no
Pará chegou a 65% em 2003 e, muito antes do avanço das cervejas
artesanais.
12- A Orla ao entardecer / Valeverde
Da estação das docas
sai um passeio turístico de barco pela Baía do Guajará. Há um ponto no local
que vende os ingressos para os tours e também, os barcos que levam a
Marajó e Manaus (Valeverde Agência
de Viagens). Fizemos o passeio “Orla Ao entardecer”
e recomendo. O passeio pelo rio e tem duração de umas duas horas. É uma
forma de ver Belém de outro ângulo. Durante
o passeio tem show de música (sim, é bem turístico).
13- O biscoito Monteiro
Lopes
Biscoito
típico em todas as padarias e mercados que conta uma linda história de amor:
Contam que
entre os anos de 1850 a 1890, em Belém do Pará , existiam duas confeitarias que
eram concorrentes assumidas, e seus donos rivais, ambas situadas no famoso
mercado Ver-o-Peso, só que em polos opostos. Uma tinha como proprietário o
mulato Manuel Monteiro, e a outra o português António Lopes.
Por ironia do
destino os filhos dos dois se apaixonaram e casaram após a morte dos pais e
unificaram as confeitarias. Em alusão a um momento tão lindo criaram o biscoito
em duas cores, que era símbolo dessa união, dando o nome de Monteiro Lopes que
é a junção dos sobrenomes.
Esse biscoito maravilhoso e de uma rica história.
14- Saldosa Maloca
O saldosa Maloca fica na Ilha do Combú é um
restaurante bem rustico, aconchegante e tem uma comida caseira e muito saborosa
com a cara do Pará. Na ocasião fomos recebidos pelo Macedo Felipe que foi
atencioso e prestativo, o atendimento nota 10.
15- O Centro histórico
Belém foi fundada em 1616 em local estratégico
para a conquista e controle da Amazônia pelo Império Português,
transformando-se anos mais tarde em capital da 2ª colônia lusitana nas
Américas, o Grão Pará e Maranhão.
O núcleo histórico se formou no entorno do
Forte do Presépio com a denominação de Feliz Lusitânia e, ao longo do tempo,
conheceu grandes transformações urbanas e arquitetônicas, com destaque para os
traços neoclássicos oitecentista de Antônio Landi e da belle époque em fins do
século XIX, impulsionada pela prosperidade da borracha.
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