Hoje iremos entender melhor o nosso queridinho filé mignon.
Uma carne muito apreciada na gastronomia por diversos
chefs,pelo fato de ser fácil de trabalhar e com diversas formas de
apresentação.
No
vídeo o especialista em carnes István Wessel prepara os cortes de
paillard, escalope, medalhão e chateubriand a partir da peça inteira do filé
mignon.
É localizada na parte traseira do animal e representa, aproximadamente, 1% do peso total do animal.
Considerado o corte mais macio da carne bovina e quase não contém gordura.
Um
filet mignon inteiro tem aproximadamente 2 kg.
É
ideal para bifes, como tournedor, medalhão, escalope, estrogonofe e também para
rosbifes, assados, refogados e picadinhos.
Vamos entender um pouco melhor como são os cortes do
filé :Uma peça de filé tem cerca de 2 kg e pode ser dividida em até cinco cortes.Do coração, sai o chateubriand,
com cerca de 400g.
Seguindo para as pontas, vêm os tournedos, de 250g, e os medalhões.
Os escalopes (bifes), paillards (bifes finos e batidos) e os emincés (tiras como de estrogonofe)
são retirados já no fim do mignon.
1) Chateaubriand – 350 a 400 g (generosa porção de filé mignon, de mais ou menos 5cm de altura,
geralmente retirada do centro do filé, servido bem passado
por fora e mal passado por dentro)
2) Tournedos – 200 a 250g(normalmente metade de um chateaubrian)
3) Medalhões –90 a 120g(corte no formato redondo)
4) Escalope/Escalopinho – 60 a 70g(corte em fatias finas, no sentido transversal das fibras)
5) Emincé – pedacinhos
Algumas
receitas com filé viraram clássicos da gastronomia internacional, e até da
brasileira.
FILET AU POIVRE - O clássico francês chegou ao Brasil junto com os bistrôs. (Apesar de ser um prato no qual deve ser servido ao “ponto” alguns restaurantes ainda tem dificuldade em acertar) .
Nos restaurante e Bistros é possível achar o medalhão ao ponto servido com
o molho apimentado.
O preparo
desse filé se confunde com a própria história da gastronomia francesa clássica,
useira e vezeira dos molhos fortes.
O ‘au
poivre’ é o molho rôti combinado com pimentas verdes e especiarias.
Durante três dias, ele é fervido, para adquirir a consistência exata.
Cremoso e forte, é a cobertura do medalhão de 250g retirado do meio do
mignon.
O filé é
grelhado rapidamente em uma frigideira com pouco óleo para permanecer grosso e
suculento. Dourado por fora e vermelho por dentro, com cerca de 7
centímentros de altura, é levado ao prato e decorado com ervilhas e
salsinha.
FILÉ DO MORAES – O bife tem cerca de 500g e quase 10 cm de altura.
Por cima,
uma porção generosa de alho frito; ao lado, salada de agrião ou batatas
fritas. O exagero do filé do Moraes não é para qualquer um.
Prato-chefe
do restaurante de mesmo nome, a receita permanece inalterada desde 1914.
Seu inventor, o português Salvador Domingos Vidal, decidiu que o mignon
combinava com muito alho e agrião (atualmente, é servido com brócolis) – e
pronto.
A receita estava criada. O Moraes, que
dá o nome ao prato, era o chapeiro que fazia o filé “mal-passado e sangrando”,
como conta José Luiz de Freitas, um dos donos do restaurante. Uma das
histórias que a tradicional casa carrega é a da criação do modo Chateaubriand
de fazer o mignon.
“Quando o
Assis Chateaubriand vinha ao restaurante, pedia a carne só na manteiga. O
nome pegou rapidinho”, diz.
Pesquisando sobre as quitandeiras de Jaboticatubas acabei encontrando o seu blog. minha família materna é de Jaboticatubas. Mulheres quitandeiras...
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